Frases do Marquês de Maricá

Cerca de 547 frases do Marquês de Maricá

Os mais arrojados em falar são ordinariamente os menos profundos em saber.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.

O erro máximo dos filósofos foi pretender sempre que os povos filosofassem.

Desprezos há, e de pessoas tais, que honram muito os desprezados.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

Os que não sabem aproveitar o tempo dissipam o seu, e fazem perder o alheio.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.

Os empregos que por intrigas e facções se alcançam, por facções e intrigas se perdem.

Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.

Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços.

A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.

A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.

O homem de palavra é aquele que menos fala.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

As ideias novas são para muita gente como as frutas verdes que travam na boca.

Ninguém se conhece tão bem como aquele que mais desconfia de si próprio.

O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.