Frases do Marquês de Maricá

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O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.

Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.

Mudamos de paixões, mas não vivemos sem elas.

A ignorância, lidando muito, aproveita pouco: a inteligência, diminuindo o trabalho, aumenta o produto e o proveito.

Não provoques o Poder, que ele se tornará cruel e despótico no seu desagravo.

As grandes livrarias são monumentos da ignorância humana. Bem poucos seriam os livros se contivessem somente verdades. Os erros dos homens abastecem as estantes.

Há um limite nas dores e mágoas que termina a nossa vida, ou melhora a nossa sorte.

Se as viagens simplesmente instruíssem os homens, os marinheiros seriam os mais instruídos.

A religião supre o juízo e a razão que falta em muita gente.

Sabei escusar o supérfluo, e não vos faltará o necessário.

O temor da morte é a sentinela da vida.

Quem muito nos festeja, alguma coisa de nós deseja.

Queixam-se muitos de pouco dinheiro, outros de pouca sorte, alguns de pouca memória, nenhum de pouco juízo.

A vingança comprimida aumenta em violência e intensidade.

O meio mais eficaz de nos vingarmos dos nossos inimigos é fazendo-nos mais justos e virtuosos do que eles.

Não há escravidão pior que a dos vícios e das paixões.

O fraco ofendido desabafa maldizendo.

Deve-se julgar da opinião e caráter dos povos pelo dos seus eleitos e prediletos.

Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.

Querendo prevenir males de ordinário contingente, o homem prudente vive sempre em tortura, gozando menos do presente do que sofre no futuro.