A má educação consiste especialmente nos maus exemplos.
O futuro é como o papel em branco em que podemos escrever e desenhar o que queremos.
Muito se perde por falta de inteligência, porém muito mais por preguiça e aversão ao trabalho.
A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.
Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.
O pobre lastima-se de querer e não poder, o avarento ufana-se de que pode, mas não quer.
A amizade mais perfeita e mais durável é somente aquela que contraímos com o nosso interesse.
O silêncio é o melhor rebuço para quem não se quer revelar, ou fazer-se conhecer.
Não invejemos os que sobem muito acima de nós: a sua queda será muito mais dolorosa do que a nossa.
Aquele que se envergonha ainda não é incorrigível.
Mudai os tempos, os lugares, as opiniões e circunstâncias, e os grandes heróis se tornarão pequenos e insignificantes homens.
Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos mares.
Ninguém avalia tão caro o nosso merecimento, como o nosso amor-próprio.
Uma grande qualidade ou talento desculpa muitos pequenos defeitos.
Ordinariamente tratamos com indiferença aquelas pessoas de quem não esperamos bens nem receamos males.
Os sábios duvidam mais que os ignorantes; daqui provém a filáucia destes e a modéstia daqueles.
A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.
Quando a cólera ou o amor nos visita a razão se despede.
Os velhos dão bons conselhos para se redimirem de ter dado maus exemplos.
O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.