Frases do Marquês de Maricá

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De nada vale a celebridade, quando os grandes crimes também a conseguem.

Os homens probos são menos capazes de dissimulação do que os velhacos.

A mocidade é um sonho que deleita, a velhice uma vigília que incomoda.

Os velhos erram muitas vezes por demasiadamente prudentes, os moços quase sempre por temerários.

O ignorante espanta-se do mesmo que o sábio mais admira.

Os velhos prezam ordinariamente os mortos e desprezam os vivos.

Com pouco nos divertimos, com muito menos nos afligimos.

O hóspede acanhado é um dobrado incómodo para quem o hospeda.

O louvor fecundo distingue menos que a admiração silenciosa.

A intemperança da língua não é menos funesta para os homens que a da gula.

O homem que não é indulgente com os outros, ainda não se conhece a si próprio.

Como o espaço compreende todos os corpos, a ambição abrange todas as paixões.

Um homem pode saber mais do que muitos, porém nunca tanto como todos.

O coração enlutado eclipsa o entendimento e a razão.

Os velhos caluniam o tempo presente atribuindo-lhes os males de que padecem, consequências do passado.

Ainda que perdoemos aos maus, a ordem moral não lhes perdoa, e castiga a nossa indulgência.

Os povos desencantados tornam-se insubordinados.

A ambição é um enredo que nos enreda por toda a vida.

Ninguém é tão solícito e diligente em requerer empregos, como aqueles que menos os merecem.

Há crimes felizes que são reputados heróicos e gloriosos.