Frases do Marquês de Maricá

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As revoluções, que regeneram as nações velhas, arruinam e fazem degenerar as novas.

Nenhum governo é bom para os homens maus.

Para quem não tem juízo os maiores bens da vida convertem-se em gravíssimos males.

Louvemos a quem nos louva para abonarmos o seu testemunho.

Nunca perdemos de vista o nosso interesse, ainda mesmo quando nos inculcamos desinteressados.

São incalculáveis os benefícios que provêm da noção de incerteza do dia e ano da nossa morte: esta incerteza corresponde a uma espécie de eternidade.

O juízo, por mais vulgar, é menos apreciado que o engenho.

A morte que tira a importância a todos, confere-a a muito poucos.

Onde os homens se persuadem que os governos os devem fazer felizes, e não eles a si próprios, não há governo que os possa contentar nem agradar-lhes.

Os homens em geral ganham muito em não serem perfeitamente conhecidos.

Capitulamos quase sempre com os nossos males, quando os não podemos evitar ou remover.

É tão fácil enganar, quanto é difícil desenganar os homens.

O mundo floresce pela vida, e renova-se pela morte.

Um grande crime glorificado ocasiona e justifica todos os outros crimes e atentados subsequentes.

Pouco espírito inutiliza muito saber.

As verdades mais triviais parecem novas quando se enunciam por um modo mais elegante e desusado.

Somos muitas vezes maldizentes para nos inculcarmos perspicazes.

A beneficência é sempre feliz e oportuna quando a prudência a dirige e recomenda.

Os que mais possuem não são os que melhor digerem.

O tempo pretérito se torna presente pela memória, e o futuro pela nossa imaginação.