Frases do Marquês de Maricá

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A morte que desordena muitas coisas, coordena muitas outras.

O interesse sempre transparece no desinteresse que afectamos.

As virtudes são econômicas, mas os vícios, dispendiosos.

A mocidade é temerária; presume muito porque sabe pouco.

A mocidade viciosa faz provisão de achaques para a velhice.

Em diversas épocas da nossa vida somos tão diversos de nós mesmos como dos outros homens.

O valor mais resoluto é o que procede da desesperação.

Não há homem que não deseje ser absoluto, aborrecendo cordialmente o absolutismo em todos os outros.

É muito difícil, e, em certas circunstâncias, quase impossível, sustentar na vida pública o crédito e conceito que merecemos na vida privada.

A duração de um bem não assegura a sua perpetuidade.

Queixamo-nos da fortuna para desculpar a nossa preguiça.

Os homens de extraordinários talentos são ordinariamente os de menor juízo.

Quem desconfia de si próprio, menos pode confiar nos outros.

A opinião da nossa importância nos é tão funesta como vantajosa e segura a desconfiança de nós mesmos.

É tal a incapacidade pessoal de alguns homens, que a fortuna, empenhada em sublimá-los, não pode conseguir o seu propósito.

O pródigo pode ser lastimado, mas o avarento é quase sempre aborrecido.

Disputa-se sobre tudo neste mundo; argumento irrefragável do nosso pouco saber.

Prezamos e avaliamos a vida muito mais no seu extremo que no seu começo.

Amamo-nos sobre tudo, e aos outros homens por amor de nós.

Afetamos desprezar as injúrias que não podemos vingar.