Frases do Marquês de Maricá

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Os maiores detractores dos governos são aqueles que pretendem governar.

O amor na mocidade é ocupação; na velhice, distração ou alienação.

Os grandes homens em certas relações são pequenos homens em outras.

A velhice reflexiva é um grande armazém de desenganos.

A herança dos sábios tem sempre maior extensão e perpetuidade que a dos ricos: compreende o gênero humano e alcança a mais remota posteridade.

Arguimos a vaidade alheia porque ofende a nossa própria.

As esperanças, quando se frustram, agravam mais os nossos infortúnios.

Os homens disfarçam-se, tal como as mulheres se enfeitam, para agradarem ou enganarem.

Ter privança com os que governam é contrair responsabilidade no mal que fazem, sem partilhar o louvor do bem que operam.

A constância nas nossas opiniões seria geralmente embaraço e oposição ao progresso e melhoramento da nossa inteligência.

Afectamos desprezar os bens que não podemos conseguir.

A credulidade e confiança de muitos tolos faz o triunfo de uns poucos velhacos.

O prazer que mais deleita é o que provém da satisfação de uma necessidade mais incómoda e urgente.

Somos muito generosos em oferecer por civilidade o que bem sabemos que por civilidade se não há-de aceitar.

A liberdade é a que nos constitui entes morais, bons ou maus; é um grande bem para quem tem juízo; e para quem o não tem, um mal gravíssimo.

É necessário saber muito para poder admirar muito.

As desgraças que vigoram os homens probos e virtuosos, enervam e desalentam os maus e viciosos.

Quando o interesse é o avaliador dos homens, das coisas e dos eventos, a avaliação é quase sempre imperfeita e pouco exata.

O entusiasmo é um gênero de loucura que conduz algumas vezes ao heroísmo e muitas outras a grandes crimes e malfeitorias.

Unir para desunir, fazer para desfazer, edificar para demolir, viver para morrer, eis aqui a sorte e condição de natureza humana.