Frases do Marquês de Maricá

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A tirania não é menos arriscada para o opressor, do que penosa para o oprimido.

A liberdade que nunca é suficiente para os maus é sempre sobeja para os bons.

O velho teme o futuro e abriga-se no passado.

Os homens em sociedade são como as pedras numa abóbada, resistem e ajudam-se simultaneamente.

É felicidade para os homens que cada um deles a defina a seu modo com variedade, na sua essência e objectos.

Há pessoas que dizem mal de tudo para inculcar que prestam para muito.

A covardia preserva frequentes vezes a vida.

Todos querem liberdade, muitos a possuem, poucos a merecem.

A ignorância pasma ou espanta-se, mas não admira.

Há povos que são felizes em não ter mais que um só tirano.

A vida humana é uma intriga perene, e os homens são recíproca e simultaneamente intrigados e intrigantes.

Os velhos tornam-se nulos e inúteis à força de prudência e circunspecção.

Os pequenos inimigos, ainda que menos danosos, são sempre mais incómodos que os grandes.

Dos especuladores em revoluções muitos se perdem, e poucos prosperam por algum tempo.

Os homens não sabem avaliar-se exatamente: cada um é melhor ou pior do que os outros o consideram.

Amigos há de grande valia, que todavia não podem fazer-nos outro bem, senão impedindo pelo seu respeito que nos façam mal.

Não se apaga o fogo com resinas, nem a cólera com más palavras.

Há pessoas que ganham muito em ser lidas, e perdem tudo em ser tratadas: escrevem com estudo e vivem sem ele.

A vida humana seria incomportável sem as ilusões e prestígios que a circundam.

Os povos, como as pessoas, variam de opiniões e gostos, e na sua inconstância passam frequentes vezes de um a outro extremo.