Frases do Marquês de Maricá

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Os maus não são exaltados para serem felizes, mas para que caiam de mais alto e sejam esmagados.

O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.

Ninguém considera a sua ventura superior ao seu mérito, mas todos se queixam das injustiças dos homens e da fortuna.

Há homens que hoje crêem pouco ou nada, porque já creram muito e demasiado.

Quem não pode ou não sabe acumular, nunca chega a ser sábio nem rico.

A razão dos filósofos é muitas vezes tão extravagante como a imaginação dos poetas.

A riqueza doura a sabedoria e os talentos, mas não os constitui.

Os males da vida são os nossos melhores preceptores, os bens, os nossos maiores aduladores.

Os moços, por falta de experiência, de nada suspeitam, os velhos, por muito experimentados, de tudo desconfiam.

Os homens são geralmente tão avaros do seu dinheiro, como pródigos dos seus conselhos.

Viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos.

Sem a crença em uma vida futura, a presente seria inexplicável.

O mundo intelectual deleita a poucos, o material agrada a todos.

É mais seguro escrever do que falar; falando improvisamos, para escrever refletimos.

A mocidade é a estação da felicidade sensual, a velhice, a da moral e intelectual.

A tirania não é menos arriscada para o opressor, do que penosa para o oprimido.

A liberdade que nunca é suficiente para os maus é sempre sobeja para os bons.

O velho teme o futuro e abriga-se no passado.

Os homens em sociedade são como as pedras numa abóbada, resistem e ajudam-se simultaneamente.

É felicidade para os homens que cada um deles a defina a seu modo com variedade, na sua essência e objectos.