Frases do Marquês de Maricá

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Os anarquistas são como os jogadores infelizes ou inábeis, que, baralhando muito as cartas, ou mudando de baralhos, esperam melhorar de fortuna e condição.

Não haveria História mais insípida e insignificante que a dos homens, se todos tivessem juízo.

A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.

As paixões são como os vidros de graus, que alteram para mais ou para menos a grandeza e volume dos objectos.

As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.

O espírito vive de ficções, como o corpo se nutre de alimentos.

O velho calcula muito, executa pouco: a mocidade é mais executiva que deliberativa.

Adular os tolos é um meio ordinário de os desfrutar; os velhacos empregam-no eficazmente.

Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.

Em tese geral não há homem feliz sem mérito, nem desgraçado sem culpa.

Os pobres divertem-se com pouco dinheiro, os ricos enojam-se com muita despesa.

O sábio que não fala nem escreve é pior que o avarento que não despende.

A mocidade expande-se para conhecer o mundo e os homens, a velhice contrai-se por havê-los conhecido.

Um grande mérito força o respeito, e afugenta a adulação.

Quem não espera na vida futura, desespera na presente.

Mudai um homem de classe, condição e circunstâncias, vós o vereis mudar imediatamente de opiniões e de costumes.

É fácil avaliar o juízo ou a capacidade de qualquer homem quando se sabe o que ele mais ambiciona.

O poder repartido por muitos não é eficaz em nenhum.

Os governos fracos fazem fortes os ambiciosos e insurgentes.

A virtude é comunicável, mas o vício contagioso.