Frases do Marquês de Maricá

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Uns homens ocasionam os males e exigem que outros os remedeiem.

Não desenganemos os tolos se não queremos ter inumeráveis inimigos.

A opinião pública é sujeita à moda, e tem ordinariamente a mesma consistência e duração que as modas.

A virtude resplandece na adversidade, como o incenso reacende sobre as brasas.

Descontentes de tudo, só nos contentamos com o nosso próprio juízo, por mais limitado que seja.

Os governos tendem à monarquia, como os corpos gravitam para o centro da terra.

Muitos homens são louvados porque são mal conhecidos.

Não se reconhece tanto a ignorância dos homens no que confessam ignorar, como no que blasonam de saber melhor.

Nobre e ilustrada é a ambição que tem por objeto a sabedoria e a virtude.

A ignorância vencível no homem é limitada, a invencível infinita.

Sucede aos homens como às substâncias materiais, as mais leves e menos densas ocupam sempre os lugares superiores.

A sabedoria é sintética; ela expressa-se por máximas, sentenças e aforismos.

Ambos se enganam, o velho quando louva somente o passado, o moço quando só admira o presente.

A vida reluz nos olhos, a razão nas palavras e ações dos homens.

O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.

A preguiça enfada e quebranta mais que o trabalho regular.

Podemos reunir todas as virtudes, mas não acumular todos os vícios.

Os bens que a virtude não dá ou não preserva são de pouca duração.

Ninguém quer passar por tolo, antes prefere parecer velhaco.

A morte anula sempre mais planos e projetos do que a vida executa.