Frases do Marquês de Maricá

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Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

Querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes.

Ninguém mente tanto nem mais do que a História.

A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.

A falsa ciência não aumenta o nosso saber, agrava a nossa ignorância.

Os homens enganam-se miseravelmente quando esperam encontrar a sua felicidade, mais na forma dos seus governos que na reforma dos seus costumes.

Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.

Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução do nosso testamento.

Os homens mais orgulhosos são geralmente os mais irritáveis e vingativos.

A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.

Os homens, para não desagradarem aos maus de quem se temem, abandonam muitas vezes os bons, a quem respeitam.

Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.

É falta de habilidade governar com tirania.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

O homem que cala e ouve não dissipa o que sabe, e aprende o que ignora.

Dói tanto a injúria publicada como a ferida exposta ao ar.

O roubo de milhões enobrece os ladrões.

Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis.

Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?