Frases do Marquês de Maricá

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O louvor não merecido embriaga como o vinho.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

Há mentiras que são enobrecidas e autorizadas pela civilidade.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

É falta de habilidade governar com tirania.

Dói tanto a injúria publicada como a ferida exposta ao ar.

Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis.

Não é a fortuna, mas juízo somente, o que falta a muita gente.

É judiciosa a economia de palavras, tempo e dinheiro.

Os homens enganam-se miseravelmente quando esperam encontrar a sua felicidade, mais na forma dos seus governos que na reforma dos seus costumes.

Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.

A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.

A falsa ciência não aumenta o nosso saber, agrava a nossa ignorância.

Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.

A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.

Deixamos de subir alto quando queremos subir de um salto.

A avareza contribui muito para a longevidade, pela dieta e abstinência.

Os velhacos têm por admiradores todos os tolos, cujo número é infinito.

A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.

Os homens mais orgulhosos são geralmente os mais irritáveis e vingativos.