Frases do Marquês de Maricá

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Deixamos de subir alto quando queremos subir de um salto.

Ninguém mente tanto nem mais do que a História.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.

Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

Não é a fortuna, mas juízo somente, o que falta a muita gente.

O louvor não merecido embriaga como o vinho.

A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.

Querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes.

Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.

É judiciosa a economia de palavras, tempo e dinheiro.

O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.

Há mentiras que são enobrecidas e autorizadas pela civilidade.

O muito juízo é um grande tirano pessoal.

A avareza contribui muito para a longevidade, pela dieta e abstinência.

A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.