Frases do Marquês de Maricá

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A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.

Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.

Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.

Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.

Os erros de uns são lições para outros; estes acertam porque aqueles erraram.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.

O medo faz mais tiranos que a ambição.

A razão prevalece na velhice porque as paixões também envelhecem.

A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.

Ninguém é tão prudente em despender o seu dinheiro, como aquele que melhor conhece as dificuldades de o ganhar honradamente.

Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores.

Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.

O ateísmo é tão raro quanto é vulgar o politeísmo e a idolatria.

Não desespereis na desgraça, ela é frequentes vezes uma transição necessária para a boa fortuna.

Não há coisa mais fácil que vencer os outros homens, nem mais difícil que vencer-nos a nós mesmos.

Não é raro aborrecermos aquelas mesmas pessoas que mais admiramos.

Uns homens sobem por leves como os vapores e gases, outros como os projécteis pela força do engenho e dos talentos.

A religião amansa os bravos e alenta os fracos.