Frases do Marquês de Maricá

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A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.

O erro máximo dos filósofos foi pretender sempre que os povos filosofassem.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

Os erros de uns são lições para outros; estes acertam porque aqueles erraram.

Desprezos há, e de pessoas tais, que honram muito os desprezados.

A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.

A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.

A razão prevalece na velhice porque as paixões também envelhecem.

O homem de palavra é aquele que menos fala.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

Os homens fingem desinteresse para melhor promoverem os seus interesses.

A modéstia doura os talentos, a vaidade os deslustra.

Perante um auditório de tolos, os velhacos tornam-se fecundos, e os doutos silenciosos.

Os homens têm geralmente saúde quando não a sabem apreciar, e riqueza quando a não podem gozar.

O silêncio é o melhor salvo-conduto da mais crassa ignorância como da sabedoria mais profunda.

Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.

Ordem social é limitação de liberdade; desordem, liberdade ilimitada.

Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.

O nosso espírito é essencialmente livre, mas o nosso corpo torna-o frequentes vezes escravo.