Frases de Machado de Assis

Cerca de 459 frases de Machado de Assis

O acaso... é um Deus e um diabo ao mesmo tempo.

Machado de Assis
Volume de contos. Rio de Janeiro: Garnier, 1884

Nota: Trecho do conto Singular ocorrência.

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Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto Primas de Sapucaia, publicado originalmente no jornal "Gazeta de Notícias", em 1883.

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A melhor definição de amor não vale um beijo de moça namorada.

Machado de Assis
Assis, M. Obra Completa de Machado de Assis. vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994.

Nota: Conto "O Espelho".

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Eu sinto a nostalgia da imoralidade.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

A moral é uma, os pecados são diferentes.

Machado de Assis
ASSIS, M. Quincas Borba . Rio de Janeiro: Garnier. 1891

Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Amor repelido é amor multiplicado.

Machado de Assis
Miss Dollar (1869).

Dormir é um modo interino de morrer.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Nota: Trecho ligeiramente adaptado do original "preferi dormir, que é um modo interino de morrer".

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A primeira glória é a reparação dos erros.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

A vaidade é um princípio de corrupção.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

As ocasiões fazem as revoluções.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

O amor é o egoísmo duplicado.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.

Machado de Assis
A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895.

Suporta-se com muita paciência a dor no fígado alheio.

Machado de Assis

Nota: Versão de trecho do livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.

Também a dor tem suas hipocrisias.

Machado de Assis
Helena (1876).

Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

O destino, como todos os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

O amor é o rei dos moços e o tirano dos velhos.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.