Frases de Machado de Assis

Cerca de 459 frases de Machado de Assis

A impunidade é o colchão dos tempos; dormem-se aí sonos deleitosos. Casos há em que se podem roubar milhares de contos de réis... e acordar com eles na mão.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 17 maio 1896.

Os corações discretos são raros; a maioria não é de gaviões brancos que, ainda feridos, voam calados, como diz a trova; a maioria é das pegas, que contam tudo ou quase tudo.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Dê um pouco de poesia à vida, mas não caia no romanesco; o romanesco é pérfido.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Há meses para os infelizes e minutos para os venturosos!

Machado de Assis
ASSIS, M. Contos Sem Data, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1956.

Reflete que os movimentos do coração não estão nas mãos da vontade.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Com alguma paciência tudo se alcançará.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

E não refletiu só, devaneou também, soltando o pano todo a essa veleira escuna da imaginação, em que todos navegamos alguma vez na vida, quando nos cansa a terra firme e dura, e chama-nos o mar vasto e sem praias.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Seria certo que nenhum coração simpatizava com seus secretos infortúnios ou suas venturas solitárias?

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Capitu temia a nossa separação, mas acabou aceitando este alvitre, que era o melhor.

Machado de Assis
Dom Casmurro

Uma noite não é bastante para decidir de todo o resto da vida.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Naturalmente era gosto do tempo meter sabor clássico a figuras antigas.

Machado de Assis
ASSIS, M., Dom Casmurro

Há sonhos que deviam acabar na realidade do outro século.

Machado de Assis
Helena (1876).

O sol estava encoberto e a manhã fresca.

Quem não for cavalheiro, que o pareça.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto O anel de polícrates.

A felicidade é isto mesmo; raro lhe sobra memória para as dores alheias.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

A asa do tempo leva tudo.

Machado de Assis
Helena (1876).

Que queres tu? É a eterna contradição humana.

Machado de Assis
ASSIS, M., A Igreja do Diabo

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

Nem tudo é claro na vida ou nos livros.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).