Frases de Ludwig von Mises
Estado sempre implica coerção e compulsão e, portanto, é o oposto de liberdade.
Cada indivíduo, ao comprar ou não comprar e ao vender ou não vender, dá sua contribuição para a formação dos preços de mercado. Mas quanto mais amplo o mercado, menor o peso de cada contribuição individual.
Os defensores do controle público não podem prescindir da inflação. Eles precisam disso para financiar sua política de gastos imprudentes e de subornar prodigamente os eleitores.
A liberdade é indivisível. Assim que começa a restringi-la, entra-se em um declínio no qual é difícil parar.
Inovadores e gênios criativos não podem ser criados nas escolas. Eles são exatamente os homens que desafiam o que a escola lhes ensinou.
O marco perdia, da noite para o dia, 50% de seu poder de compra. O dinheiro derretia-se nos bolsos do povo, como uma barra de chocolate sobre um forno quente.
A história econômica é um extenso registro de políticas governamentais que falharam, pois foram projetadas com um extremo desprezo pelas leis da economia.
É inerente à natureza da economia capitalista que, em última análise, o emprego dos fatores de produção visa apenas a servir os desejos dos consumidores.
Se a história pudesse nos ensinar qualquer coisa, seria que a propriedade privada está inextricavelmente associada à civilização.
Devemos a origem e o desenvolvimento das sociedades humanas e, consequentemente, da cultura e da civilização, ao fato de o trabalho realizado sob a divisão do trabalho ser mais produtivo do que quando é realizado isoladamente.
O progresso econômico é derivado do trabalho dos poupadores, que acumulam capital, e dos empreendedores, que utilizam este capital para implantar novas ideias.
Lucros e prejuízos são os instrumentos por meio dos quais os consumidores passam o controle das atividades produtivas para as mãos daqueles mais capacitados para servi-los. Qualquer medida para se restringir ou confiscar os lucros irá debilitar esta função de mercado que eles exercem.
A ciência não nos dá certeza final e absoluta. Apenas nos dá convicção dentro dos limites de nossa capacidade mental e do prevalecente estado do conhecimento científico. um sistema científico não é senão um estágio na permanente busca de conhecimento. É necessariamente afetado pela insuficiência inerente a todo esforço humano.
O objetivo final da ação é sempre a satisfação de algum desejo do agente homem. Só age quem se considera em uma situação insatisfatória, e só reitera a ação quem não é capaz de suprimir o seu desconforto de uma vez por todas. O agente homem está ansioso para substituir uma situação menos satisfatória por outra mais satisfatória.
"Isto não significa que uma teoria esteja correta só porque seus adversários recorreram à polícia e à violência das massas para combatê-la. Significa que aqueles que recorrem à violência estão, no seu subconsciente, convencidos da improcedência de suas próprias doutrinas" (Ludwig von Mises, Ação Humana, p. 123)
O raciocínio e a investigação científica nunca podem proporcionar uma completa tranquilidade de espírito, uma certeza apodítica ou uma cognição perfeita de todas as coisas. Quem pretende isso tem de recorrer à fé e tentar acalmar sua consciência adotando um credo ou uma doutrina metafísica.
É inútil lutar contra o totalitarismo adotando métodos totalitários. A liberdade só pode ser conquistada por homens incondicionalmente comprometidos com os princípios da liberdade. O primeiro requisito para uma ordem social melhor é o retorno à liberdade irrestrita de pensamento e expressão.
No longo prazo, até mesmo o mais tirânico dos governos, com toda a sua brutalidade e crueldade, não é páreo para um combate contra ideias. No final, a ideologia que obtiver o apoio da maioria irá prevalecer e retirar o sustento de sob os pés do tirano. E então os vários oprimidos irão se elevar em uma rebelião e destronar seus senhores.
O socialismo não é nada do que finge ser. Não é o pioneiro de um mundo melhor, mas o destruidor do que milhares de anos de civilização criaram. Não constrói, destrói. A destruição é sua essência. Não produz nada, apenas consome o que a ordem social baseada na propriedade privada dos meios de produção criou.
Governo é, em última instância, o emprego dos homens armados, de policiais, guardas, soldados e carrascos. A característica essencial do governo é a de poder fazer cumprir seus decretos batendo, matando e prendendo. Quem pede maior intervenção estatal está, em última análise, pedindo mais compulsão e menos liberdade.