Até agora, nunca tinha amado as suas amantes; havia algo nele que o levava a tomá-las demasiado depressa para ter tempo de criar a aura, a zona necessária de mistério e desejo que lhe permitisse organizar mentalmente aquilo que poderia um dia chamar-se amor.
O que nos ajuda mais a conservar e manter a nossa força é o fato de sermos amados; e o que se lhe opõe mais é o fato de termos medo. O medo é mau guarda da nossa longevidade; a benevolência, pelo contrário, é fiel e dura até à eternidade.