A nossa desconfiança justifica o engano alheio.
Nunca haveria prazer se nunca nos pudéssemos gabar.
Perdoamos com facilidade àqueles que nos aborrecem, mas não conseguimos perdoar àqueles a quem aborrecemos.
Não devemos julgar os méritos de um homem pelas suas boas qualidades, e sim pelo uso que delas faz.
O maior milagre do amor é o de curar da galantaria.
O espírito é sempre vítima dos enganos do coração.
Todo o bem que dizem de nós não nos diz nada de novo.
A graça é para o corpo o que o bom senso é para a mente.
Aqueles que se aplicam muito minuciosamente a coisas pequenas, frequentemente tornam-se incapazes de coisas grandes.
Geralmente os espíritos medíocres condenam tudo o que está para além do seu alcance.
Nada é mais insuportável para o nosso orgulho do que a constatação do facto de reprovarmos algo que aprovámos anteriormente.
A vaidade dos outros nos é insuportável, pois ofende a nossa!!
Bem se engana quem julga encontrar em si o bastante para dispensar os outros.
A prontidão em acreditar no mal sem o ter examinado profundamente é um efeito do orgulho e da preguiça. Queremos descobrir os culpados, mas não queremos dar-nos ao trabalho de examinar os crimes.
Arrependimento é mais o medo das consequências do que remorso pelo que nós fizemos.
Há por vezes tolos com graça, mas nunca com juízo.
Um parvo não tem categoria suficiente para ser bom.
Não é sempre por coragem e por castidade que os homens são corajosos e as mulheres, castas.
É mais fácil parecer digno dos empregos que não temos do que daqueles que exercemos.
O nosso amor-próprio suporta com mais impaciência a condenação dos nossos gostos que a das nossas opiniões.
Ver mais