Frases Famosas de Fernando Pessoa

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O meu coração quebrou-se
Como um bocado de vidro
Quis viver e enganou-se...

"Quer pouco: terás tudo. Quer nada: serás livre"

Só de sentir o vento passar, já valeu a pena viver.

Livros são papéis pintados com tinta

Mais vale ser criança que querer compreender o mundo

Tenho amor a isto, talvez porque não tenha mais nada que amar - ou talvez, também, porque nada valha o amor de uma alma, e, se temos por sentimento que o dar, tanto vale dá-lo ao pequeno aspecto do meu tinteiro como à grande indiferença das estrelas.

Tão abstrata é a idéia do teu ser que me vem de te olhar, que, ao entreter os meus olhos nos teus, perco-os de vista.

O próprio sonho me castiga. Adquiri nele tal lucidez que vejo como real cada coisa que sonho.

Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas...

O amor é bom, mas é melhor o sono.

Se perder um amor... não se perca!
Se o achar... segure-o!

Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
O mais... é nada.

Silvana Duboc e Fernando Pessoa

Nota: Os dos primeiros versos pertencem ao poema "Navegue" da escritora Silvana Duboc. Os dois últimos versos pertencem a uma ode de Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa).

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Descobri que a leitura é uma espécie de sonho escravizador, se devo sonhar porque não sonhar os meus próprios sonhos.

Minha pátria é a língua portuguesa.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho do "Livro do Desassossego por Bernardo Soares" (heterônimo de Fernando Pessoa). Link

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O esforço é grande e o homem é pequeno .

Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.

Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego. São Paulo: Principis, 2019.

Para ser grande, sê inteiro

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações...

Fernando Pessoa
Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa), in "Poesias". 15-1-1928.

Não ser é outro ser.

Penso em ti e dentro de mim estou completa. (...) Penso em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz.