Frases Famosas

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O pré-amor, que é tão mais feliz que amor.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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A nossa vida é truculenta: nasce-se com sangue e com sangue corta-se a união que é o cordão
umbilical. E quantos morrem com sangue. É preciso acreditar no sangue como parte de nossa vida.
A truculência. É amor também.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Nossa truculência.

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Eu me permito mais liberdade e mais experiências.
E aceito o acaso.
Anseio pelo que ainda não experimentei.
Maior espaço psíquico.
Estou felizmente mais doida.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

A mensagem é clara: não sacrifique o dia de hoje pelo de amanhã. Se você se sente infeliz agora, tome alguma providência agora, pois só na sequência dos agoras é que você existe.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Aprendendo a viver.

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Meu anjo da guarda acaba de me dizer que eu tenho que fazer tudo por mim mesma – e foi embora.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Fernando Sabino, escrita em 14 de agosto de 1946.

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Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O fato é que tenho nas minhas mãos um destino e, no entanto, não me sinto com o poder de livremente inventar: sigo uma oculta linha fatal. Sou obrigado a procurar uma verdade que me ultrapassa.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

É que "quem sou eu?" provoca necessidade. É como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nós estávamos nos olhando fixamente, e assim ficamos por uns instantes. Éramos um só ser. Esses momentos são o meu segredo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Fui até onde pude, mas como é que não compreendi que aquilo que não alcanço em mim... já são os outros?

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

De repente as coisas não precisam mais fazer sentido.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O mundo me parece uma coisa vasta demais e sem síntese possível.

Clarice Lispector

Nota: Trecho de carta escrita a Tania Kaufmann, em 21 de abril de 1946.

Borboleta é uma pétala que voa.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Em vida, observo muito, sou ativa nas observações, tenho o senso do ridículo, do bom humor, da ironia, e tomo um partido.

Clarice Lispector
Crônicas para jovens. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Dois modos.

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Todo caso de loucura é que alguma coisa voltou. Os possessos, eles não são possuídos pelo que vem, mas pelo que volta.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E eu impávida finjo que não tenho dono. Pontas de cigarro apagadas eu recebo. Um dia vou pegar fogo. De noite fico sozinha no escuro, vazia, pousada num canto do chão. Meu silêncio fede. Ai de mim, que sou o receptáculo da morte das coisas.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.