Frases sobre Eu Interior

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(...) - Não lhe assustam meus caprichos e eletricidades?
- Se eu os adoro! respondeu Seixas.
- Não lhe parece difícil fazer a felicidade de um coração desabusado como este meu, e tão aflingido pela dúvida?
- Tenho fé no meu amor; Com ele vencerei o impossível.(...)

...e hoje em dia, como é que se diz eu te amo.

Eu quero a verdade que só me é dada através do seu oposto, de sua inverdade. E não aguento o cotidiano. Deve ser por isso que escrevo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu não espero pela disposição. Você não realiza nada se fizer isso.

(...) eu tenho essa coisa de ficar mexendo com a magia.

Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha experiência maior seria ser o âmago dos outros: e o âmago dos outros era eu.

Clarice Lispector
Aprendendo a viver. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

Nota: Crônica A experiência maior.

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Eu posso até estar triste, tão triste quanto um hipopótamo insone, mas te vejo e a alegria me ilumina!

Não sei mais o que dizer para te agradecer, por isso toda vez que eu quiser te mostrar o quanto eu te adoro e o quanto te sou grato por tudo, eu sairei por aí a saltar e a virar cambalhotas! E, por favor, não me interne!

Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

Porque, quanto a mim, sinto de vez em quando que sou o personagem de alguém. É incômodo ser dois: eu para mim e eu para os outros.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Você pode ser rico, ter um bom emprego e fazer várias coisas mas você nunca amará como eu e nunca terá amigos para valorizar como eu.

Se você se importa, demonstre, por favor. Eu ainda não aprendi a ler pensamentos, me desculpa.

Os homens só me deram tristezas. Ou eu nunca os entendi, ou eles nunca me entenderam.

Miguel Torga
TORGA, M., Diário

‎No fundo, bem no fundo, eu tenho é tanta saudade de tudo.

Antes eu nunca tivesse dito absolutamente nada do que eu disse. De repente, não estaria doendo como dói agora.

“Você está bem onde está, eu estou bem onde estou. Mas não tem como a gente não olhar pra trás.”

Duas vezes eu quase morri de saudades de você.

De amor eu não morro
De paixão eu não sofro
Quem quiser me amar
Tem que fazer gostoso!

Sim o tempo reina; ele retomou sua brutal ditadura. E está-me empurrando, como se eu fosse um boi, com seu duplo aguilhão: "Vai, anda, burrico! Vai, sua, escravo! Vai, vive, maldito!"

Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.