O amor é o maior prazer acessível ao homem.
A atenção e o amor condicionam-se reciprocamente.
O amor que enlouquece e permite que se abram intercadências de luz no espírito, para que a saudade rebrilhe na escuridão da demência, é incomparavelmente mais funesto que o amor fulminante.
A aurora do amor é a quadra de devaneios e fantasias, em que a vida do coração principia e exerce sobre nós o seu mágico influxo.
Eventualmente, você chegará a entender que o amor cura tudo, e o amor é tudo que existe.
O amor morre mais de indigestão que de fome.
O cristianismo fez muito pelo amor ao torná-lo um pecado.
O amor tem momentos realmente exaltantes: são as rupturas.
O amor é o romance do coração: a sua história é o prazer.
Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.
O amor é, como a medicina, apenas a arte de ajudar a Natureza.
O amor grava sua tatuagem na carteira de todo amante.
A constância no amor é uma bigorna que, quanto mais é batida, mais dura se torna.
É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.
Não há amor da parte de um ser sem liberdade. Ao que ele chama o seu amor é à paixão dessa liberdade.
A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.
O amor é muito mais exigente do que ele próprio supõe: nove décimos do amor estão no enamoramento, um décimo na substância amor.
É necessário ter amor pela vida para o prosseguimento vigoroso de qualquer intento.
No amor, a dor e a alegria lutam sempre entre si.
No amor não há desastre maior do que a morte da imaginação.
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