Frases e poemas
CRENDICE
Quem me disse fui eu...
Achava que jamais iria envelhecer
Mas a gente reconhece a velhice
Na esquisitice de ver a mãe da gente morrer
E continuar a viver em nós.
Muitas vezes o silêncio é uma chicotada nas costas,
a melhor resposta para gente sem vergonha e sem noção.
Sempre que sua mente parecer cansada, embrumada demais, desapareça para se achar, pois é preciso apreciar as paisagens lindas de todo lugar.
É pela "loucura juvenil e temporária " que na madura essência tomamos ciência dos nossos erros e muitos abusos...”
Sempre que sua cabeça estiver confusa, saia de cena, vá ler uma trova, um poema qualquer, pois se a mente embrumada te mente, tu perde a tua essência.
Cabe a cada um fazer a diferença, não nos entregarmos aos vícios ou do olhar em silêncio e fingir que não nos atinge, podemos não consertar essa "gente torta", mas podemos não agir igual e assim, já estaremos fazendo um mundo melhor.
Se cada um fizer a parte que lhe cabe nesse latifúndio, pode não consertar o mundo, mas com certeza haverá um canalha a menos.
E vamos então, enfeitar a casa de ramos e botão de flor, fazer do coração nossa matriz, porque só quem ama tem o poder de ser mais feliz.
Não se engane...
Ninguém muda de uma hora para outra, nem por duas ou três auroras
Sente-se no degrau que lavra aorta, no umbral que segura a porta e observe a lavoura crescer ...
O puro de alma pura, alma pura sempre vai ser.
Sois eternamente responsável pelo que cativas e também pela horta que cultivas, não reclames da vossa colheita.
Se te machuca, não tem desculpa
Não insista!
Amor é tão louco, tão louco, que é mágico não trágico
É lúcido é justo!
É muito é pouco seja o que for
Amor não machuca o outro
Isso é amor.
Entre meus medos, destaco outros
não temo os loucos do pinel,
mas os dos lábios de fogo,
etílicos líricos com mel.
"Dentro do improvável, o agradável
A felicidade é uma sala de estar
Nós duas partículas em ser particular."
Inquieta, eu, poeta, paro e penso.
Às vezes, preciso beber um gole
denso de silêncio.
Tomar um porre fluido de nevoeiro,
Um cálice poético evidente.
Poder inspirar pela tangente,
Preciso me embrenhar,
Gritar, silêncio...
Silêncio...
Vi, viví no impossível, provei do mel improvável esperado, por quanto mais se mostrou interessante, aconteceu o inesperado.
Às vezes, o impossível se prova inacreditável, quando o esplêndor toma o espaço opaco, ofusca a dor por causa e impácto.