Frases e poemas

Ela tem a alma de flor
Veste sua armadura
Contra dor
E sai feito fruta madura
Quando cai do pé
Sem saber onde exatamente
Vai parar, até
Que tudo em sua mente
Vira uma confusão
Como sua vida
E o seu coração.

Somos todos substituíveis... Seja INESQUECÍVEL!

Me faço presente sem estar presente, pois o que é espiritual transcende o físico.

Não exitem argumentos válidos , a minha ideia sobre o mundo partiu de um princípio errado que você talvez possa não entender.

Minha mente transita entre uma multidão revoltada e um céu vermelho e calmo nas horas do crepúsculo.

Aos poucos a fusão de uma criança inocente com um delinquente se fez, criando a figura fragmentada que sou.

A minha coragem em prosseguir vem acompanhada da insegurança do que eu acho que pode acontecer.

Transgredir regras é sinônimo de coragem , mesmo que pareça estranho é verdade: O medo aprisiona pessoas.

O mundo seria menos hipócrita se cada um entendesse o significado de cada um para o todo.

Sou só

Sou eu só
Jogado no mundão
Um copo de whisky
E um cigarro em outra mão
Sou só eu
Jogado no mundão

Se sua fonte de amor é pouca... nem se aproxime de mim.

Ela é maravilhosa, diva, poderosa... Sempre que estar refletida em seu olhar.

ÁRIDO, MUITO ÁRIDO, SECO

Árido, seco, muito árido
O vento do cerrado leve passa
Contigo leva o sonho parido
E vai-se entre tortos galhos, arruaça
Assoprando na melancolia alarido...
E eu sentado no banco da praça

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

Mas é no calor
Dos lençóis
Que o amor é azul

"Pode esquecer de todo incômodo,
Dores e perdas até o fim,
Pode se esquecer de tudo,
Mas por favor não se esqueça de mim."

Nenhum motivo,
Nenhum sonho,
Renascendo eu,
O meu eu é chato,
Minha melhor versão
é com você

Aos poucos

Aos poucos
A vida se esvai
A vida vai
Vida vai
Vida
Vai
Foi

Arte viva

Você é arte viva
Esculpo-a em minha fantasia
Michelangelo via anjos em pedras
Eu, em seus olhos, vejo poesia

Você é arte, você é ciência
Faz as pazes com a religiosidade
Einstein via no mundo a relatividade
Eu, em seus olhos, a verdade

(des)elegante

Não tenho elegância
Sou, talvez, um trapo
Que não vale um fiapo
Não tenho etiqueta
E se tivesse
O valor seria baixo
É, eu não me encaixo
O que tenho de elegante
É a dor que Leminski dizia
E com ela faço obra-prima
O melhor dos cálices:
Vinho tinto de poesia

Limoeiro

É limão
É limoeiro
Nossos corações
Estão no pé
Tem limão
E tem coração
No meio
Se jogar uma pedra
Qual será
Que cai primeiro?