O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa.
O ciúme pertence mais a vaidade do que ao amor.
Em amor é um erro falar-se de uma má escolha, uma vez que, havendo escolha, ela tem de ser sempre má.
O amor só encontra o seu significado no momento da separação.
O ciúme nasce sempre com o amor, mas nem sempre morre com ele.
A maior necessidade deste mundo é de confiança e amor.
Atroz contradição a da cólera; nasce do amor e mata o amor.
Onde amor e ódio não concorrem ao jogo, o jogo da mulher torna-se medíocre.
O amor, como um rio, encontrará um novo caminho toda vez que encontrar um obstáculo.
O amor é como a lua: quando cresce diminui.
Não peço riquezas nem esperanças, nem amor, nem um amigo que me compreenda. Tudo o que eu peço é um céu sobre mim e um caminho a meus pés.
O amor não passa de uma asneira cometida por duas pessoas.
É difícil abandonar de repente um longo amor.
O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.
A sorte da mulher depende do amor que aceita.
A vantagem do amor sobre a libertinagem é a multiplicação dos prazeres.
Custa menos ao nosso amor-próprio caluniar a sorte do que acusar a nossa má conduta.
O amor pode viver de recordações; o ódio requer realidades presentes.
O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem?
Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento.
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