Frases do Cotidiano

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Queriam-me casado, cotidiano, fútil e tributável?
Queriam-me o contrário disso, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, faria a vontade de todo mundo.
Assim, como sou, tenham paciência!

O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.

Clarice Lispector
Um sopro de vida (Pulsações). Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Se o cotidiano lhe parece pobre, não o acuse: acuse-se a si próprio de não ser muito poeta para extrair as suas riquezas.

Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano.

A resignação é um suicídio cotidiano.

Educar-se é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano.

Lute incessantemente pelos seus sonhos, supere-se, arrisque, mas quando alcançar seu objetivo, lembre-se do preço de continuar no pódio.

Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

A gente enfeita o cotidiano — tudo se ajeita. Menos a morte.

E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva.

Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei.

Caio Fernando Abreu
ABREU,C., Limite Branco, Agir, 1970

E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio.

Caio Fernando Abreu

Nota: Caio 3 D: o essencial da década de 1980, pág. 106

Toda minha vida é um esforço para escapar do tédio do cotidiano. Esses pequenos problemas ajudam.

A gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

sem um novo dia
nem o cotidiano
existiria

2015 começou muito bravo no Brasil - apesar do rio Amazonas ter um volume gigantesco,São Paulo' Rio e Minas a água ...nem pensar - reservatórios quase secos!

Inserida por ajotage

E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória.

Se as feridas do teu próximo não lhe causam dor, a sua doença é pior do que a dele.

Que tudo aquilo que te encanta os olhos ilumine sua tarde, alimentando o coração somente daquilo que te faz bem!

Por que tudo isso faz bem? Porque o cotidiano anda muito monocórdico, as notícias andam muito repetitivas e a natureza pulsante da gente, pouco provocada. Bom lembrar que podemos ser viscerais sem nos rendermos à vulgaridade, ser lascivos através do blues e suas guitarras, e ficarmos excitados sem perder a classe.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica "The Guitar Man"

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