A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.
Os homens, para não desagradarem aos maus de quem se temem, abandonam muitas vezes os bons, a quem respeitam.
Muita gente há que não se arrepende verdadeiramente senão das suas boas acções.
Ao analisar os fatos históricos, evita ser profundo, pois muitas vezes as causas são bastante superficiais.
O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.
Embora os homens se gabem dos seus grandes feitos, estes, muitas vezes, são consequência, não de um forte desígnio, mas do acaso.
Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.
Muitas obras dos antigos tornaram-se fragmentos. Muitas obras dos modernos já nascem como tal.
A memória é muitas vezes a qualidade da estupidez; ela caracteriza geralmente os espíritos pesados, os quais torna ainda mais pesados, mercê da bagagem com que os sobrecarrega.
Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.
À pobreza faltam muitas coisas, à avareza falta tudo.
O amor é apenas uma entre muitas paixões.
Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.
Não é a fortuna, mas juízo somente, o que falta a muita gente.
Muita brisa à noite.
Dos jasmineiros da rua,
perfumes e flores.
A maior desgraça que pode acontecer a qualquer escrito que se publica não é muitas pessoas dizerem mal, é ninguém dizer nada.
À pobreza faltam muitas coisas, à avidez falta tudo.
A razão dos filósofos é muitas vezes tão extravagante como a imaginação dos poetas.
Muitas vezes uma cidade inteira pagou por um homem mau.
Muitas ideias crescem melhor se plantadas noutro cérebro do que no cérebro que lhes deu origem.
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