Dia dos Povos Indígenas: frases inspiradoras para celebrar nossas raízes
Um governante que antagoniza os pobres, os povos indígenas, a cultura nacional, bem como os defensores da liberdade, do meio ambiente e da igualdade de direitos não pode entender de Brasil, muito menos de democracia.
A questão indígena é uma causa de todos nós. É tomando parte nessa luta que daremos passos definitivos contra a política neocolonialista vigente no Brasil.
Os indígenas em seu nudismo selvagem conseguem manter o respeito e o trabalho mútuo entre eles, enquanto nós, vestidos da sabedoria do homem moderno, nos atropelamos nos interesses que nos afastam da coletividade.
Nós, mulheres indígenas,
Somos raiz deste chão
Somos fortes para parir
Cuidar e dar educação
O homem é só semente
Que fecunda e nasce gente.
E mulher, terra pra criação.
Não são poucos os atos de violência praticados contra indígenas e ativistas sociais em todo o Brasil. Essa disputa pela terra habitada pelos nativos existe desde a invasão daqueles que se dizem descobridores do Brasil.
Com ameaças declaradas nessas eleições de morte aos negros, indígenas, quilombolas e povos originários, qual memória ficará para a futura geração?
Brasil, diga não por nenhuma nova demarcação política para mineração nas terras indígenas. A riqueza mineral é patrimônio inalienável de todo o povo brasileiro e futuro garantido para as novas gerações.
Muito se fala em dar voz e espaço ao indígena, mas até quando é conquistado esse direito surgem interlocutores, facilitadores, especialistas e muitos outros, para segurar o microfone dessa interlocução.
A colonização audiovisual em filmes que mostram as culturas indígenas é frequente pois diretores muitas vezes não percebem que estão impondo também sua perspectiva colonial em seu trabalho.
Mais de meio milênio se passou desde a colonização portuguesa no Brasil e os indígenas permanecem em estado de sujeição. Nem tudo evolui.
Nós, indígenas, somos a prova de que a sustentabilidade não é apenas responsabilidade governamental.
O saber indígena consiste no silêncio dos ventos, no canto dos pássaros, no embalar das folhas, no olhar indígena, no balanço do maracá e na pisada firme.
Vendo alguns videos de crianças brincando em comunidades indígenas e rurais, percebo o quanto nossas crianças aqui de São Paulo não dispõem de espaços adequados para soltar a imaginação e serem elas mesmas.