Frases de Zeca Baleiro

A depender de mim
Os psicanalistas estão fritos
Eu mesmo é que resolvo os meus conflitos
Com aspirina, amor ou com cachaça
Os gritos todos virarão fumaça
A dor é coisa que dói e que passa
Curar feridas só o tempo há de.

Porque hoje eu só quero chorar como um poeta do passado, e fumar o meu cigarro na falta de Absinto.

Tudo o que se ganha nessa vida é pra perder
Tem que acontecer
Tem que ser assim
Nada permanece inalterado até o fim...

Te dou um céu
Cheio de estrelas
Feitas com caneta Bic
Num papel de pão.

Solidão não cura com aspirina.

Minha tribo sou eu.

Igual a mim quanto trouxa que tem
Que se apaixona e chora também
Você quer ser o meu mal
Mas sabe que podia ser meu bem

Meu amor, minha flor, minha menina
Solidão não cura com aspirina

Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina.

Melhor é dar razão a quem perdoa,
melhor é dar perdão a quem perdeu.

Eu quero que você vá pra bem longe
pra Sumatra ou Jacarta
Eu quero que você vá pra Ohio
Eu quero que você vá pra o raio
que a parta

Telefone não basta ao desejo
O que mais invejo é o que não vejo.

Tudo que se ganha nessa vida é pra perder.

"Quero acalmar meu corpo dentro da tua alma"

O coração do homem-bomba faz tum tum
Até o dia em que ele fizer bum!

Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece,
Lendo Maiakovski de conveniência.

Nada tenho vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quanto
Vida vida, noves fora, zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(Se é assim quero sim, acho que vim pra te ver)

É mais fácil mimeografar o passado
Que imprimir o futuro...

Ela perguntou onde dorme o amor: lençol, cobertor que aquece o colchão.
Mas faltou dizer que, se preciso for, o amor deita no chão.

Não quero medir a altura do tombo, nem passar agosto esperando setembro.