Frases de Vida e Morte

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Morrer é nada, passado,
Mas a vida inclui viver
A morte multiplicada – sem
O Alívio de morrer.

Emily Dickinson
Fifty poems – Cinquenta poemas

A vida anuncia que renuncia a morte.

O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso...

Arrepender-se do passado, aborrecer-se no presente, temer o futuro: assim é a vida. Só a morte, a quem está confiada a renovação sagrada das coisas, me promete a paz.

O samurai nasce para morrer. A morte não é uma maldição a evitar, senão o fim natural de toda vida.

Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.

A morte é de fato o fim, no entanto não é a finalidade da vida.

A morte é doce para quem a vida é amarga.

A morte rouba toda a seriedade à vida.

A vida é o princípio da morte. A vida só existe em função da morte. A morte é acabar e começar ao mesmo tempo, separação e união mais estreita consigo mesmo.

No meio da vida acontece que a morte surge e mede o homem. A visita é esquecida e a vida continua. Mas o fato está feito, silenciosamente.

A vida, para os desconfiados e os temerosos, não é vida, mas uma morte constante.

O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.

O temor da morte é a sentinela da vida.

Condenados à morte, condenados à vida, eis duas certezas.

Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo...

Mario Quintana
Baú dos espantos, Porto Alegre: Editora Globo.1986.p. 596 p. 87.

Nota: Trecho do poema Conversa Fiada, compilado na obra referida de Mário Quintana.

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O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. São Paulo: Montecristo, 2012

Temos a arte para não morrer da verdade.

Friedrich Nietzsche
A Vontade de Poder. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.

A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Temer o amor é temer a vida, e os que temem a vida já estão meio mortos.