Frases de uma Pessoa Apaixonada

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Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.

O esforço é grande e o homem é pequeno .

Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego. São Paulo: Principis, 2019.

Para ser grande, sê inteiro

Descobri que a leitura é uma espécie de sonho escravizador, se devo sonhar porque não sonhar os meus próprios sonhos.

Minha pátria é a língua portuguesa.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho do "Livro do Desassossego por Bernardo Soares" (heterônimo de Fernando Pessoa). Link

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Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Sobre as emoções tenho curiosidade. Sobre os fatos, quaisquer que venham a ser, não tenho curiosidade alguma.

A maior empresa do mundo, é a minha vida...

E subia-nos o choro à lembrança, porque nem aqui, ao sermos felizes, o éramos...

E tudo aquilo - toda esta frescura lenta da manhã leve, era análogo a uma alegria que ele nunca pudera ter.

Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.

E perder um defeito, ou uma deficiência, ou uma negação, sempre é perder.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).

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Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

O único modo de encontrar um amigo é ser um.

Um livro onde qualquer um escreve torna-se um livro sem credibilidade

Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer coisas, deixar rasto.

Fernando Pessoa
Poemas Inconjuntos. In Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.

Fito-te - E o teu silencio é uma cegueira minha.