Frases de Truco

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Saber desistir. Abandonar ou não abandonar – esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O destino baralha as cartas, e nós jogamos.

Arthur Schopenhauer
Aforismos sobre a Sabedoria da Vida

A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem.

As duas cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última.

Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. O Avesso das Coisas: Aforismos. Rio de Janeiro: Editora Record, 1990.

O sucesso na vida vem não de ter as cartas certas, mas de jogar com as erradas corretamente.

Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.

O importante não é dizer, é saber. Cartas coisas não se dizem, porque dizendo, deixam de ser ditas pelo não-dizer, que diz muito mais.

Voa um par de andorinhas, fazendo verão. E vem uma vontade de rasgar velhas cartas, velhos poemas, velhas cartas recebidas. Vontade de mudar de camisa, por fora e por dentro... Vontade... para que esse pudor de certas palavras?... Vontade de amar, simplesmente.

Todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos). Link

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Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas...

Jogador brasileiro não vai ter problema no México, não. Tudo já morou em favela e não pode se queixar de altitude.

Só nos recordamos verdadeiramente daquilo que nos era destinado. A memória não lê as cartas alheias.

Com cartas brancas,
senhor cônsul solta
Pombos de papel.

Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta.

Heitor Villa-Lobos

Nota: Frase na lápide de Villa-Lobos, cemitério de São joão Batista, Rio de Janeiro

Os anarquistas são como os jogadores infelizes ou inábeis, que, baralhando muito as cartas, ou mudando de baralhos, esperam melhorar de fortuna e condição.

É, eu sou o herói, o mito. Sou o não mimado, o que não se vendeu. Minhas cartas são vendidas por 250 dólares lá no leste. E eu não consigo comprar um saco de peidos.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Remeta-me os dedos
em vez de cartas de amor

“Agora eu tô te amando quietinha, sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível?”