Frases de Tati Bernardi

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Não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim.

Eu tenho medo de acreditar em você, de te desejar tanto tanto e acabar descobrindo que eu ainda tenho um coração (...)

Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você.

É cansativo viver sem vírgulas porque eu respiro a sua existência 24 horas por dia, e só coloco vírgulas teatrais para você não enjoar de mim.

Tati Bernardi
BERNARDI, T. A mulher que não prestava. São Paulo: Panda Books, 2006.

Nota: Trecho da crônica "Linha cruzada"

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É fácil, basta você querer, eu ainda quero tanto.

Então pra quê? Pra quem? Porquê? Porque acordo todos os dias? Se eu sinto prazer em escrever é para que alguém leia. Alguém que certamente vai me magoar um dia. E vai embora.

A vida fica surda sem você, porque o volume do mundo abaixa para ouvir meu grito interno.

Do nada eu tive vontade de perguntar se ele acreditava em casamento, mas fiquei com medo de ele me achar uma dessas loucas carentes em busca do homem da vida. Fiquei com medo de ele ver a verdade. Não perguntei, mas olhei para ele e ele me disse: você acredita em casamento?

Me peguei pensando um absurdo que me fez feliz.

Eu conheço homens aqui e ali, mas nenhum me emociona, os que me emocionam se mostram loosers semanas depois.

A verdade é que não dá para fugir da dor, e eu continuo correndo, correndo, correndo e não saindo do mesmo lugar"

Eu sempre tenho que falar menos, pensar moderadamente, sentir sem tanta intensidade, cortar textos, dosar o amor, diminuir a ansiedade, equilibrar o medo. Minha alma de obesa sofre bullying o dia inteiro.

Você não é vulgar quando usa um mini vestido, mas sim quando tem um mini cérebro pra achar que isso é sua única arma de sedução.

E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.

Apago todas as luzes. Vai, Tati, sofre. Você precisa sofrer um pouco. Vai. Você combinou que se daria pelo menos uns instante de luto pelo amor que morreu. Vamos lá. Uma lágrima. Um, dois, três e…e…e…ah, eu tenho mais o que fazer!

Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo.

Menos dor, menos amor, menos ódio, menos vontade de fazer cortar. De sangrar pra fora pra poder ser menos. Por favor.

Eu tenho medo de esquentar em você e nunca mais fugir do frio. Mas ainda está frio. Então se eu tremer não fala nada, continua me olhando como se fôssemos velhos amigos do mesmo disco voador que trouxe a gente pra esse mundo de pessoas que não tremem.

Todos choram intenções de amor que nunca dura.

Dei um abraço forte no urso cinza e chorei que nem uma criancinha de cinco anos de idade que sofre porque está com rinite alérgica e tem que tirar os brinquedos de pelúcia do quarto. A realidade acabando com a brincadeira mais uma vez....