Frases de Sociólogos

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O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível.

Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte.

Tempo é aquilo que o homem está sempre tentando matar, mas que no fim acaba matando-o.

De homem a homem verdadeiro, o caminho passa pelo homem louco.

Só conhece realmente uma pessoa quem a ama sem esperança.

Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada.

Deus é quem nutre todos os homens, e o Estado é quem os reduz à fome.

Temos sociólogos bons e medíocres. Uns acabam professores, outros presidentes da República.

A opinião é determinada, em última análise, pelos sentimentos e não pelo intelecto.

Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente.

A construção da vida encontra-se, atualmente, mais em poder dos fatos do que das convicções.

Nunca ninguém se torna mestre num domínio em que não conheceu a impotência, e, quem aceita esta ideia, saberá também que tal impotência não se encontra nem no começo nem antes do esforço empreendido, mas sim no seu centro.

As citações, no meu trabalho, são como ladrões à beira da estrada, que irrompem armados e arrebatam o consciente do ocioso viajante.

O culto dos heróis é mais forte onde a liberdade humana é menos respeitada.

Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo.

Existem momentos na vida onde a questão de saber se se pode pensar diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê, é indispensável para continuar a olhar ou a refletir.

Poder é toda a chance, seja ela qual for, de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra a relutância dos outros.

A idade não é decisiva; o que é decisivo é a inflexibilidade em ver as realidades da vida, e a capacidade de enfrentar essas realidades e corresponder a elas interiormente.

O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar.

Sem um fim social o saber será a maior das futilidades.

Gilberto Freyre

Nota: Trecho de discurso de "Adeus ao Colégio", novembro de 1917.