— O que vieste aqui fazer ao meu poema? — Vim buscar o meu corpo. — Para quê? — Para despir as tuas noites.
A arte consegue demonstrar que vida e morte são realidades por descobrir.
Não te coloques à parte, coloca-te à arte.
O Ser humano sente-se mais vazio sem dinheiro do que sem amor.
Arruma-te por dentro: recicla-te
O Amor não está onde se clica.
Quem faz intriga tem tudo para dar espiga.
A alma do poeta está em constante desarrumado silêncio.
Algumas vezes morremos para ficarmos vivos, e percebermos que morrer é ficar ainda mais vivo.
A felicidade não é um sentimento, é uma energia.
Desenraíza-te do passado e planta-te todos os dias.
O ódio humano é mais feroz que a ferocidade do tigre.
Os livros são excessivamente importantes para cérebros vendados.
Ao virar a esquina do meu poema esbarrei-me com o teu beijo.
O mar é instrumentalmente um momento de solidão.
Onde existe o barulho das cores e o silêncio das palavras, existe poesia.
No Alentejo o amor é um refrão que traz à tona a alma inteira.
A lareira alentejana crepita a epiderme do serão e aquece as artérias da poesia.
Ser-se poeta é: descarnar os ossos das palavras.
Ocupar a mente e o silêncio: afasta os ruídos da alma.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.