Frases de Quase um ano de Namoro

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Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Álvaro de Campos
Pessoa, F. Poemas Escolhidos de Álvaro de Campos. Lisboa: Assírio & Alvim. 2013

Nota: Trecho do poema "Tabacaria"

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O amor é como a guerra; fácil de começar e muito difícil de terminar.

O homem vangloria-se de ter imitado o voo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.

A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.

Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia.

O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia.

Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.

Pensamentos valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda; não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.

Machado de Assis

Nota: Trecho de carta escrita em 19 de agosto de 1906, para Joaquim Nabuco.

Arriscamo-nos a perder quando queremos ganhar demais.

Ninguém nasce mulher: torna-se mulher.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo Vol 2: A Experiência Vivida, Difusão Européia do Livro, 1967

O remorso é a única dor da alma, que nem a reflexão nem o tempo atenuam.

Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.

Machado de Assis
Obra Completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, Vol. III, 1994.

Nota: Originalmente publicado no jornal "Gazeta de Notícias", em 25 de setembro de 1892.

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Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam.

Há homens e mulheres que fazem do casamento uma oportunidade de adultério.

Carlos Drummond de Andrade
"O Avesso das Coisas: Aforismos". Rio de Janeiro: Editora Record, 1990.

Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.

Carlos Drummond de Andrade
"Passeios na ilha". Rio de Janeiro: Livraria J. Olympio Editora, 1975.

Não há dor que o sono não consiga vencer.

Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama.

Os homens são como as moedas; devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho.

O ódio tem melhor memória do que o amor.