árvores floridas
morada da primavera
estação artística
silenciosas panelas,
mas que já soaram
um dia.
devem estar
cozinhando
a hipocrisia.
a força gravitacional
do buraco negro
é um mero puxão
perto do teu
poder de atração
tomara que ela venha
me visitar.
mas a consciência
é incerta.
por via das dúvidas,
deixarei a porta
do meu sonho
aberta.
a existência de
outros continentes
para eu desbravar
não me faz mudar
de ideia
para mim
ela é como
a pangeia
quando ela
engatilha
os lábios,
já me preparo
pro tiro.
não há nada
que resiste
ao calibre
daquele sorriso.
do desprazer?
salve-se quem puder!
do amor?
fodam-se quem pudor!
o conhecimento
é matéria bruta
que a consciência
com maestria
utiliza como
matéria-prima
para formar
a sabedoria
os adultos veem a revolta dos jovens,como algo ruim,eu vejo como a salvação
um brilho
no rosto
que cativa
olhares perdidos
entre
os lábios
carregas
um solriso
abraços
são dias quentes
e ensolarados
experiências de outrora:
rios que desaguaram no oceano
chamado memória.
12 de novembro:
dia defin(h)ados.
reflito
antes que o espelho
se quebre
há pegadas
que levam
ao céu
há rolos
que rendem bons
amassos
extra! extra!
entre si
bancadas
ruralista e evangélica
destilam fel
brigam por um
pedaço de terra
no céu
poesia
é uma livre mulher
faz sua morada
onde bem quiser
dissolver
conhecimento
na sociedade
gera solução
boas lembranças
são como perfume
de um momento
que passou