Frases de Poetas Portugueses

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É MUITO ANTES DO ÓPIO,
QUE MINH'ALMA É ENFERMA

Inserida por JOSEFFMADU

Nasci pra ti antes de haver o mundo.

Inserida por Clarinha-Silva

A cor das flores não é a mesma ao sol de quando uma nuvem passa ou quando entra a noite.
(Do livro Fernando Pessoa Obra Poética II, Coleção L&PM, Organização: Jane Tutikian, pág. 69.)

Inserida por portalraizes

"Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?".
(Poema em linha reta)

Inserida por portalraizes

"Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações". (O guardador de rebanhos)

Inserida por portalraizes

“Os Deuses, se são justos em sua injustiça, nos conservem os sonhos ainda quando sejam impossíveis, e nos dêem bons sonhos, ainda que sejam baixos”.

(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)

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Nunca sei como é que se pode achar um poente triste.
Só se é por um poente não ter uma madrugada.
Mas se ele é um poente, como é que ele havia de ser uma madrugada?

( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa])

Inserida por portalraizes

Cada dia é tão só-um!
Dura tão pouco e arde tanto!
Quanto mais de mim me espanto
Mais o tédio □

(escrito em 17.5.1913), In Poesia)

Inserida por portalraizes

"Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero”.

( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa],no Livro do Desassossego. (Org.) de Richard Zenith - Assírio E Alvim, 2008.)

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"Assim a brisa nos ramos diz, sem o saber, uma coisa imprecisa, coisa feliz".
(Sem título: 09/05/1934)

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"Beija-nos silenciosamente na fronte. Tão levemente na fronte que não saibamos que nos beijam senão por um diferença na alma".
(Dois excertos de ode, Álvaro de Campos)

Inserida por portalraizes

"O pensamento colectivo é estupído porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo”.

(trecho do livro em PDF: Do livro do Desassossego – Bermardo Reis)

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Breve o dia, breve o ano, breve tudo
“Breve o dia, breve o ano, breve tudo.
Não tarda nada sermos”.

(Trecho - Ricardo Reis [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 27.9.1931))

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“uma confissão de que a vida não basta. Talhar a obra literária sobre as próprias formas do que não basta é ser impotente para substituir a vida”.

( em "Heróstrato e a busca da imortalidade". )

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"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto”.

(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa (PDF))

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"Sumir-me-ei entra a névoa, como um estrangeiro a tudo, ilha humana desprendida do sonho do mar e navio com ser supérfluo à tona de tudo”.

(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa (PDF))

Inserida por portalraizes

A vida, para mim, é uma sonolência que não chega ao cérebro. Esse conservo eu livre para que nele possa ser triste.

(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa)

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“Diziam os argonautas que navegar é preciso, mas que viver não é preciso. Argonautas, nós, da sensibilidade doentia, digamos que sentir é preciso, mas que não é preciso viver”.

(do livro em PDF: Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares)

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O conflito que nos queima a alma, deu-o Antero mais que outro poeta, porque tinha a igual altura do sentimento e da inteligência. É o conflito entre a necessidade emotiva da crença e a impossibilidade intelectual de crer.
Barão de Teive

(do livro em PDF: Fernando Pessoa AFORISMOS E AFINS)

Inserida por portalraizes

Desceu sobre nós a mais profunda e a mais mortal das secas dos séculos — a do conhecimento íntimo da vacuidade de todos os esforços e da vaidade de todos os propósitos. Barão de Teive

(do livro em PDF: Aforismo e afins)

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