Frases de Poetas Portugueses

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E se um dia hei de ser pó, cinza e nada, que seja minha noite uma alvorada, que eu saiba me perder para me encontrar...

Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!

Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.

Longe de ti são ermos os caminhos.

Olha para mim, amor, olha para mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu há muito por te amar.

Perdoo facilmente as ofensas, mas por indiferença e desdém: nada que me vem dos outros me toca profundamente.

(…)
Quero voltar! Não sei por onde vim…
Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra
Por entre tanta sombra igual a mim!

Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,
Num país de ilusão que nunca vi...

Sou aquele que passa e ninguém vê... Sou a que chamam triste sem o ser... Sou a que chora sem saber porquê... Sou talvez a visão que alguém sonhou, Alguém que veio ao mundo pra me ver, E que nunca na vida me encontrou!

"Diz-me, porque não nasci igual aos outros,
sem dúvidas,
sem desejos de impossível?
E é isso que me traz sempre desvairada,
incompatível com a vida que toda a gente vive."

Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver.
Pois que tu és já toda a minha vida!

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!
(...)
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
'Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tú és como Deus: Princípio e fim...

Quantas vezes? Amor, já te esqueci, para mais doidamente me lembrar, mais doidamente me lembrar de ti.

Ama-se quem se ama e não quem se quer amar.

Invejo as flores que murchando morrem,
E as aves que desmaiam-se cantando
E expiram sem sofrer...

Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há-de matar!

Deixo a vida como deixo o tédio.

Respiro o vento, e vivo de perfumes
No murmúrio das folhas de mangueira;
Nas noites de luar aqui descanso e a lua enche de amor a minha esteira.

A paciência é a riqueza dos infelizes.