Frases de Poetas Portugueses

Cerca de 5981 frases de Poetas Portugueses

Não há metade do coração. Ou todo o amor ou toda a indiferença; quando não, é uma insustentável impostura, chamada estima.

A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente.

A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento.

Quem disser que pode amar alguém durante a vida inteira é porque mente.

Se penetrássemos o sentido da vida seríamos menos miseráveis.

É pensando nos homens que eu perdoo aos tigres as garras que dilaceram.

A paciência é a riqueza dos infelizes.

Os dias prósperos não vêm por acaso. São granjeados, como as searas, com muita fadiga e com muitos intervalos de desalento.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Obras - Volume 31, Parceria A.M. Pereira., 1965

O homem que ama é um tolo sublime.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Memórias do Cárcere, 1862

O amor nascente é tão melindroso, pueril e tímido, que receia desagradar até com o pensamento ao ídolo da sua concentrada adoração.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Cenas da Foz, 1857

A escala dos sofrimentos humanos é infinita.

O arrependimento inventa carinhos novos, e a inocência parece vingar-se, perdoando, e sorrindo ao algoz, que exora o perdão com lágrimas.

Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Anátema, 1850

A caridade é a felicidade dos que dão e dos que recebem.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Demónio do Ouro, 1873

Amigos verdadeiros são os que nos acodem inopinados com valedora mão nas tormentas desfeitas.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Memórias do Cárcere, 1862

A amizade é o mais levantado dos humanos sentimentos.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., As Três Irmãs, 1862

A morte é amparo.

Depois do céu, quem mais pasmosos milagres faz é o amor.

Amigo é uma palavra profanada pelo uso e barateada a cada hora, como a palavra de honra, que por aí anda desvirtualizando a honra.

Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Amor de Perdição, 1862