Frases de poetas famosos

Se a música é o alimento do amor, não parem de tocar.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura

William Shakespeare
Trecho do soneto 116

O homem não sabe mais que os outros animais; sabe menos. Eles sabem o que precisam saber. Nós não.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Nunca releio meus livros, porque me dá medo.

O pé da criança não sabe que é pé
E quer ser borboleta ou maçã...
Pois logo... os vidros e as pedras, as ruas, as escadas e os caminhos de terra dura,
Vão ensinando ao pé que não pode voar, então foi derrotado,
Caiu na batalha,
Foi prisioneiro
E condenado a viver no sapato.

Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.

O Destino é o acaso atacado de mania de grandeza.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A culpa, meu caro Brutus, não está nas estrelas mas em nós mesmos.

O inimigo é poderoso dentro dele.

Um coração leve vive muito.

Não te abras com teu amigo Que ele tem um outro amigo tem e o amigo doteu amigo possui amigos também...

Passei por ti sem que te visse
Vi-te depois de ti não ver
O lembrar traz à superfície
O que o olhar deixa perder.

Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?

Eu faço versos como quem chora...
Eu faço versos como quem morre.

Manuel Bandeira

Nota: Trecho do poema "Desencanto"

Em dias da alma como hoje eu sinto bem, em toda a consciência do meu corpo, que sou a criança triste em quem a vida bateu.

As pessoas sem imaginação podem ter tido as mais inprevistas aventuras, podem ter visitado as terras mais estranhas. Nada lhes ficou, nada lhes sobrou, uma vida não basta ser vivida: também precisa ser sonhada.

Eu também sou razoavelmente virtuoso. Ainda assim, posso acusar a mim mesmo de tais coisas que talvez fosse melhor minha mãe não me ter dado à luz.

"nunca deixo saber aos meus sentimentos o que lhes vou fazer sentir... brinco com minhas sensações como uma princesa cheia de tédio com os seus grandes gatos prontos e cruéis..."

Uma alma vil, que cita as coisas santas, é como o biltre de sorriso ameno, ou uma bela maçã podre por dentro. Como é belo o exterior da falsidade!

Um animal que é destruído da faculdade da palavra, certo choraria mais tempo!