Frases de poetas famosos

Há duas espécies de livros: uns que os leitores esgotam, outros que esgotam os leitores.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O futuro do homem não está nas estrelas, mas, na sua vontade.

Pois mesmo na torrente, tempestade, eu diria até no torvelinho da paixão, é preciso conceber e exprimir sobriedade - o que engrandece a ação.

Uma gota do mal, uma simples suspeita, transforma o leite da bondade no lodo da infâmia.

Quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos.

Crimes passionais

Os verdadeiros crimes passionais são os sonetos de amor.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

“Nascer é uma possibilidade
Viver é um risco
Envelhecer é um privilégio!”

Que esta minha amada paz e este meu
amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade
bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsoria
dos cemitérios
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto

O perdão cai como uma chuva suave do céu na terra. É duas vezes bendito: bendito ao que dá e bendito ao que recebe.

Ou você controla seus atos, ou eles o controlarão

Para o meu coração basta o teu peito,
para a tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu
o que dormia sobre a tua alma..."

Há metáforas que são mais reais do que gente que anda nas ruas...

Nenhum medicamento cura o que a felicidade não pode.

Desconcerta-me tanto pensar que Deus existe como que não existe.

Ouve opiniões, mas forma juízo próprio.

William Shakespeare

Nota: Hamlet - Cena III, Ato I

Mostra teus olhos e aflige teu coração;
Vem como sombras e então parta,
Não dorme nem de noite nem de dia
Fica no teto de tua casa,
Ele será um homem proscrito!
Através das noites 9 X 9 ele minguará e definhará
Embora tua casa não se perca
Mesmo assim será lançado pela tempestade.

A Criança Que Ri na Rua

A CRIANÇA que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -

Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo

O que tu chamas tua paixão,
É tão somente curiosidade.
E os teus desejos ferventes vão
Batendo as asas na irrealidade...

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. A Cinza das Horas, 1917

Quem me dera eu fosse pó que rola na estrada e os pés dos pobres me tivessem pisando. Quem me dera eu fosse o burro do moleiro e que ele me batesse e me estimasse. Antes isso do que ser aquele que passa pela vida olhando pra traz, sentindo pena.

Os amantes e os loucos têm cérebros ardentes, fantasias visionárias que percebem o que a fria razão jamais poderá compreender.