Frases de poetas famosos

Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, e a minha mulher e o meu amor!
(Ma quale luce apre l'ombra da quel balcone? ecco l'oriente. E Jiulietta, é il sole, oh, é la mia donna, é il mio amore! Atto II, Scena II

É das coisas, que os sonhos são feitos.

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema de "Autobiografia sem Factos", de Fernando Pessoa.

Não suspirem mais, mulheres, não suspirem mais,
Os homens sempre foram enganadores,
Um pé no mar, e outro, na margem,
Nunca constantes em coisa alguma.

Juro que te amo
mas não sei ate quando
me descobri no teu sorriso
sincero, meigo e profundo
que desencadeou os portais
do meu mundo obscuro.

Tudo é ousado para quem a nada se atreve.

A morte, que sugou-lhe o
mel dos lábios, inda não
conquistou sua beleza.
(Romeu e Julieta)

O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.

O amor é igual a uma borboleta: quando você tenta pegá-la, ela foge, mas quando você está distraído, ela vem e pousa em você!

Deixe que o tempo passe e já veremos o que ele traz.

Quando explicamos a poesia ela torna-se banal. Melhor do que qualquer explicação é a experiência directa das emoções, que a poesia revela a uma alma predisposta a compreendê-la.

Quando danças, queria que fosses como a onda do mar, para que nunca fizesse outra coisa.

Num único beijo saberás tudo aquilo que tenho calado.

Pablo Neruda
Crepusculário

Ninguém merece tuas lágrimas, e quem as merece não te fará chorar.

Morrer é simplesmente esquecer as palavras.

Tempo Será

A Eternidade está longe
(Menos longe que o estirão
Que existe entre o meu desejo
E a palma da minha mão).

Um dia serei feliz?
Sim, mas não há de ser já:
A Eternidade está longe,
Brinca de tempo-será.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Uma Poesia da Ausência. De Yudith Rosebaum. São Paulo: Edusp/Imago, 1993

Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.

Fernando Pessoa
“O pastor amoroso”. In Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.

Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades.

Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!

Mario Quintana
Antologia poética. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

Nota: Trecho do poema Seiscentos e sessenta e seis.

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Nasci em tempos rudes. Aceitei contradições, lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo. Aprendi a viver.