Frases de poetas famosos

A verdade é que os bichos, quando imitam as pessoas, perdem toda a dignidade.

Doubt thou the stars are fire,
Doubt that the sun doth move,
Doubt truth to be a liar,
But never doubt I love.

Fito-te - E o teu silencio é uma cegueira minha.

Um livro onde qualquer um escreve torna-se um livro sem credibilidade

Como perdoar aos inimigos

Perdoas... és cristão... bem o compreendo...
E é mais cômodo, em suma.
Não desculpes, porém, coisa nenhuma,
Que eles bem sabem o que estão fazendo...

No fim a gente acaba descobrindo que até a imaginação tem um teto. E muito baixo até.

Clair de lune, chiaro de luna, claro de luna... jamais os franceses, os italianos e os espanhóis saberão mesmo o que seja o luar, que nós bebemos de um trago numa palavra só.

Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer coisas, deixar rasto.

Que jamais cresça em meu peito um coração que confie num juramento ou numa afeição.

Tudo em meu torno é o universo nu, abstrato, feito de negações noturnas. Divido-me em cansado e inquieto, e chego a tocar com a sensação do corpo um conhecimento metafísico do mistério das coisas.

Nós só amamos os amigos mortos
E só as amadas mortas amam eternamente...

Esperar pelo melhor é preparar‑se para o perder: eis a regra.
O pessimismo é bem grande, é fonte de energia.

"Não será merecedor dos favos de mel aqueles que evitarem as colméias, porque as abelhas têm ferrões".

A decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração, se pudesse pensar, pararia.

Quero é ficar com alguns poemas tortos que andei tentando endireitar em vão...

O único modo de encontrar um amigo é ser um.

Que obra prima é o homem!
Como é nobre em sua razão!
Que capacidade infinita!
Como é preciso e bem-feito em forma e movimento!
Um anjo na ação!
Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo.

Os grandes sofrimentos maiores ainda se tornam à vista do que poderia aliviá-los.

Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.

(...)
Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.

Alguém me disse, com a voz embargada, que agora, sim, estava convencido da existência de Deus, porque os trabalhos psicografados de Humberto de Campos eram evidentemente dele mesmo.
- Mas isso não prova a existência de Deus... Prova apenas a existência de Humberto de Campos.