Frases de poetas famosos

Minha alma está cansada da minha vida.

Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim.

As mais belas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem.

Às vezes tudo se ilumina de uma intensa irrealidade
E é como se agora este pobre, este único, este efêmero instante do mundo
Estivesse pintado numa tela,
Sempre...

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.

Escadas de caracol
Sempre
São misteriosas: conturbam...
Quando as desce, a gente
Se desparafusa...
Quando a gente as sobe
Se parafusa
(...)

Segue teu destino, rega tuas plantas, ama as tuas rosas. O resto é sombra de árvores alheias... Vê de longe a vida. Nunca a interrogues. Ela nada pode dizer-te. A resposta está além dos Deuses.

Eu quero o mapa das nuvens e um barco bem vagaroso.

Se depois de eu morrer quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tenho só duas datas: a de minha nascença e a de minha morte. Entre uma e outra, todos os dias são meus.

Não é por nada que olho: é que eu gosto de ver as pessoas sendo.

É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.

A vida não é a que a gente viveu e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.

Sábio é quem se contenta com o espetáculo do mundo.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho adaptado do livro "Odes de Ricardo Reis", de Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa). Link

...Mais

A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes.

Você pode fechar os seus olhos para as coisas que você não quer ver, mas não pode fechar os seu coração para as coisas que não quer sentir.

Era uma vez duas pulguinhas que passaram a vida inteira economizando e compraram um cachorro só pra elas...

Um cansaço de existir,
De ser.
Só de ser.
O ser triste brilhar ou sorrir...

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil;
Não me firas a mim porque te feres.

Pablo Neruda

Nota: Trecho do poema "O Poço" de Pablo Neruda

Minha vida,
meus sentimentos,
minha estética,
todas as vibrações
de minha sensibilidade de mulher,
têm, aqui, suas raízes.

Tudo quanto penso
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou

Fernando Pessoa

Nota: Autoria não confirmada.