Frases de poetas famosos

Nos teus mais doces lábios ficam os meus livres do pecado.

Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

Mario Quintana
QUINTANA, Mario. Espelho mágico. Ed. Globo. 2005

As feridas causadas pela amizade são as mais profundas e dolorosas.

Quero,terei;
Se não aqui;
Noutro lugar que ainda não sei.
Nada perdi;
Tudo serei

E a minha voz nascerá de novo,
talvez noutro tempo sem dores,
e nas alturas arderá de novo o meu coração
ardente e estrelado.

Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve, ninguém está livre da calúnia.

Se a música é o alimento do amor, toque.

A Coisa
A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

“Se eu precisar de alguma coisa material para lembrar de você é porque eu estou admitindo a hipótese de que, em algum momento, eu possa te esquecer”

Um dia...Pronto!...Me acabo.
Pois seja o que tem de ser.
Morrer: Que me importa?
O diabo é deixar de viver.

E um amor arruinado, ao ser reconstruído, cresce muito mais belo, sólido e maior.

Linha Reta

Linha sem imaginação.

Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar...

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).

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O que acontece é que não aguentamos o peso da consciência.

Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão

Se eu pudesse, pegava a dor; colocava a dor dentro de um envelope e devolvia ao remetente.

É comum falarmos mais e fazermos menos; a intenção é apenas escrava da memória, violenta ao nascer, mas transitória.

A coragem cresce com a ocasião.

Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas
Atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas.

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

Nota: Trecho do poema Canção do dia de sempre.

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Quando a dor cortante o coração maltrata e tristes gemidos ferem nossa alma, apenas a música e seus sons de prata, rápido nos trazem outra vez a calma!