Frases de Pessoas Famosas
Por pura sede de vida melhor estamos sempre à espera do extraordinário que talvez nos salve de uma vida contida.
Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.
É a ira de Deus. E se essa escuridão se transformar em chuva, que volte o dilúvio, mas sem a arca, nós que não soubemos fazer um mundo onde viver e não sabemos na nossa paralisia como viver.
O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo.
Gemeu baixinho cansada e depois pensou: o que vai acontecer agora agora agora? E sempre no pingo de tempo que vinha nada acontecia se ela continuava a esperar o que ia acontecer, compreende?
Era uma falsa revolta, uma tentativa de libertação que vinha sobretudo com muito medo de vitória.
Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
O que me importa são instantâneos fotográficos das sensações – pensadas, e não a pose imóvel dos que esperam que eu diga: olhe o passarinho! Pois não sou fotógrafo de rua.
Sempre fui uma tímida muito ousada.
Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto.
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias
Nota: Trecho de poema do livro "Odes de Ricardo Reis", de Fernando Pessoa.
Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nota: Trecho de um poema de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro). Este trecho é muitas vezes confundido com outro pensamento atribuído a Carlos Drummond de Andrade e Bob Marley.
...MaisEu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
E beijar-te até morrer.