Dentro de mim, bem no fundo/ há reservas colossais de tempo,/ futuro, pós-futuro, pretérito.
Ouvi falar de amor como de um crime...
O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo acha a razão de ser, já dividido. São dois em um: amor, sublime selo que à vida imprime cor, graça e sentido.
PROIBIDO PISAR NO GRAMADO
Talvez fosse melhor dizer:
PROIBIDO COMER O GRAMADO
O poeta entra no elevador
O poeta sobe
O poeta fecha-se no quarto
O poeta está melancólico.
"Sabia dizer de tal modo a uma senhora idosa que a achava cada vez mais jovem, que a senhora subitamente remoçava, e a mentira se resolvia em verdade."
No Ouintana's Bar,
sou assíduo cliente.
É um bar que não é bar,
é um bar diferente.
Quando não se possa escolher senão entre a cobardia e a violência, aconselharei a violência.
Não devo servir vizinhos estranhos em detrimento dos mais próximos.
Diferendos honestos são muitas vezes um sinal saudável de progresso.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Clarice Lispector
Montero, Teresa (org.). Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
Nota: Trecho de carta escrita a Tania Kaufmann, em 6 de janeiro de 1948.
...Mais Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Nota: Trecho citado por Anna Maria Knobel em "Moreno Em Ato", atribuído a Clarice Lispector.
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
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Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
Brasília (...) Uma prisão ao ar livre.
Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Nos primeiros começos de Brasília.
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A palavra é meu domínio sobre o mundo.
Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica As três experiências.
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Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa
Poesias Inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática. 1955. (imp. 1990). página 31
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Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias
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O Homem é do tamanho do seu sonho.
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
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