É no exercício da profissão que, em grande medida, encontramos a felicidade sem a ilusão de que, através dela, ganharemos o reino do céu. Talvez, até mereçamos mais o inferno.
Mas, uma coisa é certa: Melhor acreditar no ofício do que na hipótese dualística do bem e do mal.
Não há motivo para orgulhar-se de ajudar alguém em sua necessidade.
Ao contrário, há que se envergonhar diante da condição de inferioridade de seu semelhante.
O que pode valer a pena, senão a esperança de reencontrar
alguém que ficou distante por quase toda sua existência?
Com tal afeto, próprio do coração de criança,
manter o encanto, a magia de poder sentir a exata
sensação que você tinha quando da sua presença.