A originalidade nada é senão sensata imitação. Os escritores mais originais tomam emprestado uns dos outros. As ideias que encontramos nos livros são como fogo. Arrancamo-lo da casa dos vizinhos, alimentamo-lo em nossa casa, transmitimo-lo a outros, e ele passa a pertencer a todos.
Tal é a fraqueza do gênero humano e tal a sua perversidade que, indubitavelmente, é melhor que ele seja subjugado por todas as superstições possíveis, desde que não venham a causar assassinatos, do que viver sem religião.
Concorda com isso também o que habitualmente se endente chamando homem feliz quem bem vive e bem obra; pois que a felicidade é pouco mais ou menos isto: viver bem e bem obrar